sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Arnaldo Cézar Coelho

                             
                           
                                                           Arnaldo David Cezar Coelho

Nasceu no Rio de Janeiro em 15 de janeiro de 1943. 
Arnaldo iniciou a carreira de árbitro aos 16 anos, no início dos anos 60, apitando futebol de praia.
Desde os tempos de escola, já “apitava as peladinhas”, mas foi no futebol das areias de Copacabana que afirmou essa vocação. Certo dia, quando o juiz faltou e ninguém queria apitar o jogo, Arnaldo Cezar Coelho foi chamado e ganhou o apelido intrujão. “Depois eu fui descobrir que intrujão é receptador de furto, e fiquei chateado. Mas, na gíria da praia, intrujão era aquele cara que se metia em tudo. Eu me intrujei e fui apitar o jogo.”


Filho de um casal paraense, nasceu em Copacabana. Seu pai, Oswaldo Amazonas Cezar Coelho, era propagandista médico de companhias americanas no Brasil. A mãe, Sara Sabat Coelho, funcionária pública dos correios, trabalhava no guichê de telegramas. “Minha mãe era muito parecida com uma personagem do filme Central do Brasil: ela ensinava aos operários das obras que vinham do Norte (para o Rio de Janeiro) a passar telegramas para suas famílias”, conta.

Novembro de 1968

Arnaldo na final da copa do mundo de 1982

Em 1968, foi convidado para entrar para o seleto grupo da  FIFA, que atuou por 21 anos na Federação. Arnaldo apitou inúmeros jogos e competições importantes, entre elas, duas Copas do Mundo: Argentina, em 1978, e Espanha, em 1982.


 Na última, ele conseguiu o maior feito de sua carreira, ao ser o árbitro da final entre Alemanha e Itália. Na ocasião, o ex-árbitro brinca que a derrota da inesquecível Seleção Brasileira de 1982 não foi tão sentida por ele, pois se o Brasil chegasse a final, não poderia ter apitado, por ser brasileiro.


11 de Julho de 1982









No vídeo a cima você assiste a estréia do Arnaldo Cezar Coelho na Globo dia (16 12 1989)

O ex-árbitro também comentou sobre arbitragem no canal de TV a cabo SporTV, participando do programa "Bem, Amigos", ao lado do amigo de longa data Galvão Bueno.
Cruzei várias vezes a trabalho com este grande profissional,na Copa de 2010 em Johannesburg foi uma delas e na Copa de 2014 tbém aliás encontrei com ele ás 7h30 da manhã quando não tinha quase ninguém no estádio no dia da abertura da Copa,mostrei o caminho para ele da central de imprensa a cabine de transmissão da Globo que estava em local de diferente acesso.Mas foi no Programa Bem Amigos que repetiu-se por mais vezes e esta foto abaixo foi do dia da despedida desta lenda da arbitragem.

Ricardo Vieira e Arnaldo Cezar Coelho

No dia 20 de novembro de 2018, fez a sua última transmissão como comentarista da TV Globo. Na oportunidade, o Brasil venceu o amistoso diante de Camarões pelo placar de 1 a 0 (gol de Richarlison).

                                                    Casão,Galvão Boeno e Arnaldo

Antes de encerrar a transmissão, o companheiro Galvão Bueno o homenageou: "Arnaldo Cezar Coelho, uma vez me pediram para fazer uma frase para definir minha vida. Eu disse `Obrigado, Copa de 1994, muito obrigado por ter cruzado minha vida´. Hoje, eu digo, no finalzinho: Arnaldo, obrigado por ter estado ao meu lado nesses 29 anos. Obrigado mesmo. Vá com Deus, e que Deus te abençoe sempre você e sua família".







domingo, 28 de maio de 2017

Galvão Bueno


                                   
Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno


Começou a carreira no rádio paulista em 1974, depois de trabalhar numa fábrica de materiais plásticos. Trabalhou na TV Gazeta, na Rede Record e na Rede Bandeirantes. Seu primeiro trabalho na Rede Globo foi a narração da partida entre o Clube de Regatas Flamengo e o Club Jorge Wilstermann, da Bolívia, pela Copa Libertadores da América de 1981.





 No ano seguinte, já estava cobrindo sua primeira Copa do Mundo e, logo após o Mundial realizado na Espanha, tornou-se o narrador titular na emissora, com a saída de Luciano do Valle para a TV Record. Em 1983, fez a cobertura para o Globo Esporte da morte do ex-jogador brasileiro Mané Garrincha no Maracanã.

Em 1992, Galvão deixou a Rede Globo para atuar em outra rede de televisão, a Rede OM (atual CNT), com sede no estado do Paraná, sempre na locução esportiva, na época em que aquela rede se lançava no sentido de alcançar a liderança nacional no segmento.
 Apesar de algum sucesso nas transmissões da Copa Libertadores da América daquele ano, o projeto não emplacou como se esperava, e no ano seguinte ele estava de volta à Globo.
A partir daí, como principal narrador da emissora, atuou nos grandes momentos do esporte nacional, como as copas do mundo de 1994 e de 2002 - vencidas pela Seleção Brasileira de Futebol, os títulos mundiais e o acidente fatal de Ayrton Senna,

Silvio Mota, Reginaldo Leme, Ayrton Senna e Galvão Bueno em Slough, na Inglaterra, ainda na época da F3 em 1983
                                           Dia em que Galvão encheu o sapato de Berger de
                                             espuma de barbear para sacanear...



Além de vários jogos olímpicos. Nos últimos anos, já consagrado, Galvão passou a apresentar o programa Bem, Amigos, no canal de televisão a cabo SporTV.
                                                  E Tetrá !

 o quadro Na Estrada, exibido pelo Esporte Espetacular.

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Dentre as suas paixões esportivas, destacam-se o basquete e o automobilismo, este último herdado por seus filhos Cacá Bueno e Popó Bueno, ambos pilotos da categoria Stock Car

A par das atividades esportivas, ele é criador de gados Red Angus no norte do Paraná e é o titular da ABGB - Associação Beneficente Galvão Bueno, dirigida por sua mãe Mildred Galvão Bueno, atual presidente da Provopar - Programa de Voluntariado no Paraná, seção de Londrina. Também é um dos sócios da franqueadora da rede de lanchonetes Burger King no Brasil
Atualmente está casado com a empresária do setor de modas, Desirée Soares, de Londrina.
Após a partida final da Copa de 2010, Galvão Bueno anunciou que esta Copa realizada na África do Sul foi a última que ele trabalhou fora do Brasil e que a próxima Copa que foi realizada no Brasil
Galvão Copa 2010
 em 2014 seria a sua última,[9] pois se aposentaria após o evento Galvão, porém, voltou atrás recentemente e confirmou que narrará a Copa de 2018, que será realizada na Rússia, e, provavelmente, será a sua última. Em 2014 renovou seu contrato com a Rede Globo até 2019.


Entre 2 de junho e 13 de julho de 2014, Galvão Bueno trabalhou como âncora do Jornal Nacional ao lado da apresentadora Patrícia Poeta, na cobertura da Copa do Mundo FIFA de 2014


                    Em abril de 2015, Galvão lança o livro com sua biografia, Fala, Galvão!
Galvão   Mario Naves e Casa Grande
Grande jogador Caio

                                         Grande jornalista  Luiz Andreoli no Lançamento do Fala Galvão

Abaixo bastidores do programa Bem Amigos apresentado pela lenda.




Olha eu ai com o mito,o maior de todos os tempos.









Valew até a próxima !



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domingo, 16 de outubro de 2016

Luciano do Valle


                                                         Luciano do Valle Queiroz

Filho do comerciante Rubens do Valle e da professora Tereza de Jesus Leme do Valle, iniciou sua carreira profissional aos 16 anos, como locutor na Rádio Educadora AM de Campinas (atual Rádio Bandeirantes Campinas) e, pouco depois, transferiu-se para a Rádio Brasil AM da mesma cidade, onde já fazia narrações de futebol.Trabalhou em 1969 na Rádio Nacional de São Paulo, onde narrava diversas modalidades, como vôlei e basquete.


Também participou da cobertura da conquista do terceiro título mundial da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo do México de 1970.
Luciano comenta a Copa de 1970
Naquele mesmo ano, passou a fazer parte da equipe de esportes da Rede Globo de Televisão. Sua primeira participação foi na transmissão do Troféu Governador do Estado de São Paulo de basquete masculino.

Participou da cobertura dos Jogos Pan-americanos de Cali de 1971, dos Jogos Olímpicos de 1972 e da Copa do Mundo da Alemanha de 1974. Logo após o mundial, tornou-se o principal locutor da Globo à época, devido a saída de Geraldo José de Almeida.
Luciano entrevista Emerson Fitipaldi no inicio de carreira
Ainda em 1974, narrou várias provas de Fórmula 1 e o segundo título de Emerson Fittipaldi na categoria.

 Entre outros momentos marcantes, narrou a vitória de José Carlos Pace no GP do Brasil de 1975 e o acidente de Niki Lauda no GP da Alemanha de 1976.
Grande Prêmio do Brasil de Formula 1

Ainda pela Globo, participou da cobertura dos Jogos Olímpicos de 1976, da Copa do Mundo da Argentina de 1978, dos Jogos Olimpícos de 1980 e da Copa do Mundo da Espanha de 1982.

Inicio de transmissão Copa 1982

Após o Mundial da Espanha, Luciano do Valle transferiu-se para a TV Record. Nessa época, desenvolveu paralelamente uma carreira de empresário e promotor esportivo, montando as empresas Promoção e Luqui. Usando seu prestígio como narrador mais popular do país, tendo papel fundamental no esporte brasileiro, uma vez que ele impulsionou diversas modalidades que não tinham espaço na TV brasileira.

Seu primeiro grande feito foi a organização, em julho de 1983, do Grande Desafio de Vôlei entre as seleções masculinas do Brasil e da União Soviética, no Estádio do Maracanã, com transmissão ao vivo da Record. Com um público de mais de 95 mil pessoas, a partida é considerada como um divisor de águas no esporte brasileiro e detém, até hoje, o recorde de público numa partida de vôlei.
Luciano desabava e manda recado a todos que não acreditaram no Voley

 Além disso, ajudou a tornar ídolos nacionais jogadores como BernardWilliamMontanaro e Renan, que depois ficaram conhecidos como a "Geração de Prata" do vôlei brasileiro.
Ainda em 1983, Luciano do Valle mudou-se para a Rede Bandeirantes, iniciando o período de cerca de uma década de grande reformulação e ênfase na transmissão esportiva na TV brasileira, ao ampliar o espaço da cobertura e a visibilidade a muitos atletas e modalidades.



Com o slogan o "Canal do Esporte", Luciano do Valle criou o programa de longa duração Show do Esporte, que levava para a TV mais de 10 horas de programação esportiva aos domingos, que apresentava diversos tipos de evento esportivo, desde jogos de sinuca, boxe, automobilismo, vôlei, basquete e demais esportes olímpicos.
Um pouco da revolução que Luciano fez na Band e no esporte brasileiro
Foi também o precursor nas transmissões da Fórmula Indy.
Em 1985, da NBA e do futebol americano no Brasil. Durante o verão brasileiro, transmitia várias modalidades de esportes de praia, em programas especiais. Abriu espaço para Hortência e Paula do basquete feminino, e alavancou a carreira do lutador de boxe Maguila, tornando-se um dos seus principais promotores.

Maguila 1986
Nos jogos de sinuca, ajudou a tornar Rui Chapéu famoso nacionalmente. Apostou ainda na transmissão do Campeonato Paulista de Aspirantes e de diversas competições de futebol feminino (até hoje a Band organiza uma competição internacional entre seleções), além de ter sido até mesmo treinador de futebol, comandando a Seleção Brasileira Masters na Copa Pelé, evento criado pelo próprio Luciano.
Nas transmissões de futebol masculino, manteve-se como principal narrador da Bandeirantes e participou das coberturas de todas as Copas do Mundo entre 1986 e 2010 (com exceção do Mundial de 2002). Criou no Mundial da Itália de 1990 o programa de debate esportivo Apito Final, que reunia personalidades do futebol após os jogos do torneio.

Programa Apito Final
Nos últimos anos de carreira, reduziu suas atividades empresariais, tendo continuado a narrar o Campeonato Brasileiro e provas da IRL pela Band. Na Copa do Mundo FIFA de 2006, transmitiu os jogos do Brasil pelo canal de televisão a cabo Band Sports. Transmitiu carnaval e comandou os programas "Valle Tudo" e "Tudo em Dia" , este último ao lado da esposa Flávia do Valle, para a Band RS.
                                                        Galvão e Luciano do Valle
Em janeiro de 2012, o narrador teve um AVC que o obrigou a passar por sessões de fonoaudiologia para reaprender a falar. Mesmo com a saúde debilitada, não se afastou das transmissões e comandava a partida principal do fim de semana na Band. Seu último trabalho foi a narração da final do Campeonato Paulista de 2014 entre Santos e Ituano.

Última Transmissão de Luciano Do Valle


                                                       Johnny Saad   e  Luciano do Valle



                                                  ricavideo@gmail.com






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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Zico - O Craque das Copas dos anos 80

Arthur Antunes Coimbra

Zico (1953) Faz parte do rol dos melhores jogadores de futebol do Brasil e do mundo. Jogou em três Copas do Mundo pela Seleção Brasileira: na Argentina em 1978, na Espanha em 1982 e no México em 1986
Jogou pelo Flamengo a maior parte de sua carreira. Foi o maior artilheiro da história do Flamengo e o terceiro maior artilheiro da seleção brasileira com 67 gols. Depois de sua despedida dos gramados brasileiros, jogou e foi treinador em vários países do mundo. Foi diretor de futebol do Flamengo e hoje é comentarista esportivo.
Zico (1953-) nasceu no subúrbio de Quintino Bocaiuva, na zona norte do Rio de Janeiro, no dia 03 de março de 1953, o que lhe valeu o apelido de "Galinho de Quintino". Iniciou sua carreira no time de futebol de salão, formado por amigos, o Juventude de Quintino, no bairro de Quintino de Bocaiuva, no Rio de Janeiro. Ainda criança já se destacava nos jogos. Em 1967 entrou para a escolinha do Flamengo. Em 1969 ganhou o campeonato carioca infantil. Em 1971 participou da primeira partida do time principal do juvenil. Em 1972 foi campeão carioca juvenil.
                                                           Zico  e  Carlinhos
Por ser muito franzino, passou por uma intensa preparação física que lhe rendeu 17 centímetros e 33 quilos a mais. Em 1974 entrou como titular do clube, quando ganhou a camisa 10. A partir de 1978 o Flamengo entrou para a "era Zico", em que ganhou vários títulos em inúmeros campeonatos. Foram 509 gols só com a camisa do Flamengo, fazendo mais que o dobro do segundo artilheiro do time.
Participou da Seleção Brasileira entre os anos de 1976 e 1986, marcando 67 gols em 89 partidas. Disputou três copas do mundo, em 1978 na Argentina, em 1982 na Espanha e em 1986 no México, mas não levantou nenhuma taça.
                                                            Maradona                   Zico
                                                                  Zico Copa 1986
                                               Copa de 82    Zico e Pelé
                                          Socrátes     Tele Santana        Zico
                                        Zico  Rivelino  Toquinho  Mário Sergio
Neste mês tive a honra de gravar com este fenômeno do futebol mundial,jmagina eu torcedor rubro negro e fã de copa do mundo a emoção que tive,como profissional pensei como não misturar o fã do profissional.
A gravação alinhei com Thiago,filho do Zico,gente finíssima,se tratando da família do Zico não poderia ser diferente,foram duas semanas cruzando agendas até que o Thiago me liga e confirma a data,  08 de abril sexta feira,vai te que ser nesta data meu pai viaja para Europa a trabalho da emissora para comentar um jogo dizia Thiago por telefone,claro que não perdi tempo e nem pensei duas vezes confirmando a data e local,recreio dos bandeirantes,escolinha Zico 10 no Rio de Janeiro.
Escolinha Zico 10 escola,uma super estrutura,desci do carro no estacionamento interno da escola e caminhei para a recepção,antes de chegar na escada que leva a recepção,uma rodinha em volta de uma pessoa,aquele buxixo e tal,eis que ele ve pelas frestas deste buxixo eu chegando com o bag da câmera na mão e sai do buxixo e veio ao meu encontro. 
Ai já alinhamos a gravação  e me pediu para ir para o local da escolinha que -e uma espécie de museu,muitos troféus,fotos uma coleção de medalhas... 
Fui direto para lá assim que armei o tripé,eis que que ele chega sem assessor,sem ninguém sem protocolos simples assim e pergunta se já esta pronto? Brincando pois eu tinha acabado de chegar.
Após a gravação veio o lado fã,claro que não ia perder a oportunidade,falei tudo que tinha em mente,dos  jogos que fui assistir no Pacaembú com meu pai,um deles ele fez um Gol de falta no Valdir Perez do Corinthians em 1988.  

Ai quando peço ao auxiliar técnico para registrar uma foto ali com a camisa que ele tinha autografado,ele viu aquela cena mesmo no celular ele interrompeu o dialogo e disse para mim que queria sair nesta foto!   

Pensa na emoção de um cara que cresceu ouvindo falar desta figura do futebol mundial
desde que mi entendo como gente! 
Depois trocamos o contato de celular para alinhar a gravação após edição.  
Dai você começa a entender o porque de todo este sucesso,ele é a simpatia em pessoa,um grande empresário,um grande conhecedor técnico do esporte,um grande pai e claro um grande não,mais um dos maiores gênios do futebol mundial!  

Valeu Zico  !